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domingo, 23 de outubro de 2011

Projeto Plantas

Turma: maternal l

JUSTIFICATIVA:
É na educação infantil que plantamos a sementinha da consciência ambiental, para  desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção de novos. O contato com as plantas ajuda as crianças a entenderem a importância da natureza, estabelecendo relações entre o meio ambiente e suas formas de vida.
Quando pensamos em cuidar do ambiente, temos que vislumbrar um horizonte formado com crianças para que aprendam a consumir com responsabilidade e consciência. O consumo do planeta, hoje, é muito grande, tanto com a energia, a água, a poluição e a alimentação. Porém o consumo renovável é algo urgente para nossa sobrevivência. Por isso, desde pequenas, as crianças devem fazer parte do ambiente, como um organismo vivo, sabendo como tudo ocorre e a importância de cada ser vivo.
Garantir a preservação do meio ambiente como condição necessária para a sobrevivência humana.

OBJETIVOS:
- Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.;
- Observar o desenvolvimento de um ser vivo;
- Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.;
- Desenvolver habilidades lógico matemáticas;
- Estimular o uso da linguagem oral;
- Destacar os fenômenos da natureza: sol e chuva.


DESENVOLVIMENTO:

No início do projeto é realizada uma conversa informal entre as professoras e os alunos para que as crianças possam ter um primeiro contato com o assunto a ser trabalhado, compreender os objetivos do projeto e as ações que serão postas em prática. Assim, elas aprendem como as plantas estão presentes, de uma forma ou de outra, no dia-a-dia de todos nós.

Iniciar com um momento de sensibilização nas crianças. Levá-los a um local ao ar livre e falar da importância da natureza, do cuidado com as plantas, animais...


  • Músicas e histórias relacionadas ao tema;
  • Livros:
    O caracol e a plantinha (Celso Mathias, Marien Calixte, Milson Henriques)
    A sementinha bailarina (Isa Ramos de Azevedo Souza)
    A sementinha bailarina
    Faltavam poucas sementinhas para partir. Eu, como as outras mais novas, esperava a minha vez. Devia ser naquela manhã.
    Esperávamos pela passagem do Vento, que seria o nosso automóvel. Vi quando ele vinha lá longe e avisei minhas irmãs.
    O vento foi chegando e fomos levadas pelos ares, virando cambalhotas.
    Aos poucos, fomos separando uma das outras. Fiquei sozinha.
    Durante a viagem, recebi alguns dos passarinhos que voavam por cima de mim, quando ainda morava com minhas irmãs. Quis conversar com eles: impossível naquele sobe – e - desce. Num minuto eu estava pertinho do céu e via, lá embaixo, tudo pequeno! Noutro, descia bem rente da terra e via tudo crescendo para mim.
    Num dos momentos em que estava bem no alto, um outro pé de vento me chutou para a terra. Eu vim caindo, rodopiando, até bater numa coisa dura que me deixou atordoado. Logo que pude olhar em volta, vi que estava em cima de uma pedra. Lembrei-me que podia viver em quase todos os lugares, exceto nas pedras.
    Comecei a gritar, suplicando o Vento que me levasse mais adiante. Mas ele já ia longe e não me ouviu.
    O Sol estava quente e eu sentia sede. Estava quase desmaiando quando uma menina passou correndo, esbarrou em mim e derrubou-me. Mal cheguei ao chão, um pezinho descalço apertou-me na terra. Tive a impressão de que o pezinho nunca mais sairia de cima de mim.
    Quando finalmente me vi livre, percebi que não enxergava. Mas não estava cega, não. É que eu estava embaixo da terra. Por alguns dias, não veria a luz do sol. Mas ali eu tinha ar, água e tudo que necessitava para me tornar uma plantinha viçosa.
    Já tinha saudades da planta de o nde viera e do jardim cheio de flores onde eu morava. Lá eu não trabalhava. Morava na flor e tudo o que havia de melhor para comer, a raiz nos mandava. Agora, porém, tinha de trabalhar. Desse momento em diante, começava a viver minha verdadeira vida de sementinha.
    Iza Ramos de Azevedo Souza ( Adaptado).

    Entregar para cada criança uma semente de girassol e propor o plantio da mesma, pode ser em um copo descartável, ou garrafa pet, ressaltando a importância dos cuidados que devemos ter com as plantas.
    • Trabalhar com a música de Vinícius de Moraes “O GIRASSOL”.
    •  Explorar também sua cor.

  • Confecção de chocalhos a partir de sementes diversas ou recursos da natureza;
  •  Você pode utilizar sementes variadas, e recipientes variados, como lata, caixa, garrafa pet. Produzindo assim sons diferenciados.
    Com essa atividade trabalhamos os cinco sentidos.
  • Saco ou caixa surpresa contendo materiais naturais para percepção sensorial;
  •  Mais uma vez estamos trabalhando com os cinco sentidos. Cada aluno que estiver participando, quando estiver com a mão dentro da caixa pode ser questionado quanto o que está sentindo.
    - O que você pegou na caixa (sem ver ele ira responder)?
    - É grande, ou é pequeno? É liso, ou aspero? É macio, ? É duro?...
  • Experiências culinárias;
  •  Para falar da importância das plantas na culinária comece contando uma história:
    Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda. Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para colher e virar um bom alimento. A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar! Mas era muito trabalhoso... ela precisava de bastante milho para o bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo? Foi pensando nisso, que a galinha ruiva encontrou seus amigos:
    - Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?
    - Eu não, disse o gato. Estou com muito sono
    - Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.
    - Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar.
    -Eu não disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.
    Todo mundo disse não. Então, a galinha ruiva ficou triste e foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno. Quando o bolo ficou pronto... Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.
    Então a galinha ruiva disse:
    - Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo? Todos ficaram bem quietinhos. (Ninguém tinha ajudado.)
    - Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar olhando.
    E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.

    Com essa história, além de outros temas, falamos dos alimentos. Que tal propor aos alunos fazer o bolo de milho da galinha ruiva, com a diferença que não precisamos colher o milho. Explicar que ele já vem pronto, colhido e moido nos supermercados.
  • Vivências diretas com a natureza;
  •  Montar painéis com elementos da natureza, fazer uma árvore com galhos e folhas -todos já caidos, reforçando a importância de não prejudicar a natureza.
  • Realização de laboratório com tintas naturais;
  •  As tintas podem ser produzidas em sala, com terra, beterraba, cenoura, couve...
  • Confecção de espantalho;
  •  O espantalho pode ser feito de meia e jornal. Ou de sucata, com caixa de leite.
  • Dramatização.
  •  Encerrar fazendo uma dramatização de uma das histórias contadas durante o projeto.

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